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Campo Grande, domingo, 03 de novembro de 2024.
O sucesso na organização dos campeonatos que são compostos por times qualificados, formados por jogadores com ótima categoria, custou, mas acabou causando a velha e conhecida “ciumeira” e com isso, de novo, Maurio Maroka Martins teve que mudar o local dos jogos das competições nas categorias Master, Super Master e Mega Master que o mesmo realiza com peripécia e profundo conhecimento.
Como se sabe, as competições há anos são disputadas na Arena Guanandizão, onde o mesmo no longínquo ano de 2.012, viu o local completamente abandonado e solicitou ao então administrador do Ginásio Avelino dos Reis, “Guanandizão”, na época José Eduardo Amâncio da Mota – Madrugada – a liberação do local para a realização de campeonatos.
Devidamente autorizado, Maroka a exemplo daquilo que faz nos campos onde realiza suas competições, prontamente deu o de devido “trato” no loca que a partir de então passou a ser chamado de Arena Guanandizão, onde realizou vários campeonatos, nas categorias Master, Super Master e a mais recente Mega Master, levando de volta antigos craques que no passado exibiram a qualidade técnica em várias equipes do futebol do Estado e até mesmo em outras plagas.
No entanto, tendo a estiagem, como “alegação”, Maroka acabou de certa forma sendo proibido dar sequência aos jogos dos campeonatos no referido local que passou a ser um ponto de encontro nas “gostosas” manhãs de domingos, reunindo centenas de boleiros e entre eles, os corneteiros de plantão.
Com a alegação da “estiagem”, Maroka rapidamente buscou outro local para dar sequência às competições e firmou parceria com Ivelton Carrilho Alves, conhecido e chamado por todos de “Lobão”, presidente da Associação de Moradores do bairro Taquarussu, para ocupar o até então desativado e abandonado campo de futebol, conhecido por todos como “bandeira”.
A parceria foi de imediato formalizada e com isso, a exemplo daquilo que fez no também abandonado campo que depois passou a ser chamado de Arena Guanandizão, Maroka, diante do estado lastimável que se encontrava o campo do bandeira, deu um “trato” ao mesmo, com pequenos mas necessários serviços e entre eles, a nova roupagem com a pintura das traves, meio fio, alambrado, dando novo e bonito visual ao campo e com isso, além de atrair os primeiros torcedores, acabou causando “ciúmes”.
Mesmo tendo realizado pequenas, mas necessárias benfeitorias no campo, que mudou por completo o visual deixando o mesmo mais bonito, Maroka ainda pagava a importância de R$ 200 por cada domingo em que utilizava o local.
Claro que devido ao crescente sucesso com a realização dos jogos válidos pelos três campeonatos, nas categorias Master, Super Master e Mega Master, de imediato começaram a surgir os velhos e conhecidos “ciúmes”, através dos “disse me disse”.
Esperto e para evitar o aprofundamento do início daquilo que poderia se tornar uma grande confusão, Maroka, após as benfeitorias realizadas no local, achou por bem tirar o time de campo e buscou novo local para dar sequência aos campeonatos que a partir deste domingo (20), serão disputados na Chácara Garolle.
Com isso, quem acaba perdendo uma vez mais, são os moradores que a partir deste domingo (20), não terão mais as alegrias contagiantes em dias de jogos, quem perde também é o comércio em torno, pois de certa forma, os jogos levam torcedores e os mesmos acabam sempre gerando um lucro a mais aos comerciantes, carros de aplicativos, mototaxistas, entre outros.
Sem os jogos, o campo do Bandeira, localizado no bairro Taquarussu, volta ao ostracismo até então vivido devido aos dez anos de inatividades, até Maroka “redescobrir” o mesmo e levar alegria e diversão aos moradores da localidade e adjacência.
Como é difícil, alguém fazer algo de útil em Campo Grande. O poder público nada faz para ajudar pessoas como o Maroka, que vem há anos levando o esporte ao público.