Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, terça-feira, 27 de agosto de 2024.
A matéria com o título “W.O. do Garolle Seguros e Martins Jr e o “cai-cai” do Rio Negro, não tiram o brilho dos jogos disputados no campo do Taquarussu, publicada pelo site grito regional.com.br no dia 31 de julho passado, foi muito contestada por um dos integrantes da comissão técnica do Rio Negro, um dos times mais tradicionais no futebol amador da Capital de MS, tendo inclusive divulgação de várias matérias enaltecendo a sua história e as suas conquistas, além da irmandade existente entre os seus integrantes.
Quem contestou a matéria foi a pessoa identificada por Wagner Martins, que através dos áudios enviados à redação, disse ser um dos integrantes da comissão técnica e além de ter se apresentado, na contestação ele contou o que teria acontecido.
O jogo seria válido pela categoria Master, para os atletas que têm 40 anos e seria o terceiro da manhã de domingo (4) de agosto, na rodada quíntupla, contra o Atlântico.
Tanto o Atlântico bem como o Rio Negro, integram o grupo “B” da referida categoria e o mesmo tinha tudo para ser um “jogaço”, pois o time do “mar” é o líder do grupo, com dez pontos ganhos, enquanto que o Rio Negro é o vice líder, tendo somado nove pontos, e ambos já disputaram cinco jogos, estando classificados para a próxima fase da competição.
Contestação
De acordo com Wagner Martins, o time do Rio Negro tinha na ocasião, conforme os áudios enviados à redação, tinha apenas sete jogadores e o mesmo (Wagner), não sabia que o campo localizado no bairro Taquarussu, na região do Anhanduizinho era maior e que poderia escalar mais jogadores na linha.
Além dessa “explicação”, Wagner disse ainda que, dois dos jogadores que integram o elenco do Rio Negro, Marciano e Ezequiel, não sabiam que o jogo seria disputado no campo do bairro Taquarussu e sem tal conhecimento, eles foram para a Arena Guanandizão, onde já há algum tempo, os campos estão interditados.
Na Arena Guanandizão, tanto Marciano como Ezequiel, se negaram a ir para o bairro Taquarussu.
No local, Wagner reconhece que de fato, o time do Rio Negro não tinha jogadores reservas e que teria entrado em campo, onde se pode escalar oito jogadores na linha e mais o goleiro, portanto nove atletas, com um jogador a menos, ou seja, com oito atletas.
Com esse total e em campo com maiores dimensões, logo o time teria sofrido um gol, marcado por João Cordeiro, do Atlântico.
Em seguida, Wagner não recorda bem o tempo de jogo, na casa dos dez minutos, o jogador Oziel teria sofrido uma contusão, deixando o time com sete jogadores, número esse que está dentro do previsto, conforme o regulamento.
Com sete jogadores sendo seis na linha e mais o goleiro e sem reservas, o capitão do time, cujo nome não foi divulgado, talvez temendo uma sonora goleada, pois o time tinha de fato menos jogadores em campo, teria procurado o árbitro da partida e proposto o fim do jogo que foi aceito pelas duas equipes.
Antecipado
O que se estranha na contestação feita pelo integrante da comissão técnica Wagner, é o fato de os dois jogadores que se dirigiram para a Arena Guanandizão, não terem conhecimento que o jogo seria disputado no campo do bairro Taquarussu, pois como se sabe, o elenco do time é basicamente formado por jogadores residentes na Vila Margarida ou nas proximidades do referido bairro.
Além disso, é de praxe os organizadores dos campeonatos, no primeiro momento, ver a possibilidade de o time poder atuar na rodada prevista e isso é feito com muita antecedência, pois pelo fato de a tabela ter jogos dirigidos, sempre as rodadas são anunciadas terças ou quartas-feiras.
No site grito regional.com.br o título da matéria divulgada no dia 31 de julho, portanto, com quatro dias de antecedência da realização da rodada, foi esse: “Antes disputados na Arena Guanandizão, mas devido à seca está “interditado” jogos serão disputados no bairro Taquarussu.
A referida matéria trouxe ainda dois vídeos, um mostrando o campo e o outro, mostrando as instalações interna da Associação de Moradores, frisando que no local têm dois banheiros, masculino e feminino, sendo que os jogadores poderiam, após as partidas, tomarem os banhos.
Além desses dois vídeos, a referida matéria, no bojo da mesma, faz o alerta quanto às dimensões do campo e o número de jogadores que podem ser escalados:
“O campo é grande, imenso! Mede 84 metros de comprimento, 60 de largura e o travessão tem seis metros e esse “campão”, os times poderão de novo, ter em campo oito jogadores na linha e mais o goleiro”.
A matéria teve nada menos que 380 acessos, no entanto, apenas os integrantes do time do Rio Negro que não chegaram a vê-la.
Tudo devidamente citado com a devida antecedência, para que nenhum dos dirigentes dos times alegassem desconhecimento.
No entanto, essa matéria não foi “vista” pelos integrantes da comissão técnica e muito menos pelo elenco do time do Rio Negro, que de olhos bem abertos, viram apenas a matéria onde foi citado o “cai-cai”, que foi contestado e acima justificado pelo integrante da comissão técnica Wagner Martins
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