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Campo Grande, terça-feira, 06 de agosto de 2024.

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Localizado na região do Anhanduizinho, Hospital do Pênfigo realiza primeiro transplante de fígado em MS

Por Gilson Giordano em 26/07/2024 às 16:36

Paciente com idade de 60 anos, natural de Ponta Porã, já era acompanhado pelos médicos da referida unidade hospitalar (Foto: Divulgação)

Localizado no bairro Centenário, na região do Anhanduizinho, o Hospital Adventista do Pênfigo (HAP), realizou nesta terça-feira (23), com pleno sucesso e de forma inédita, o primeiro transplante de fígado no Estado. O procedimento foi realizado em um paciente com idade de 60 anos, natural de Ponta Porã, município localizado na região sul do Estado e distante da Capital de MS aproximadamente a 350 quilômetros de distância, destacando que o mesmo já fazia acompanhamento médico na referida unidade localizada no Jardim Pênfigo.

De acordo com as declarações da coordenadora da Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul (CET/MS), Claire Miozzo, o procedimento realizado representa um grande avanço para a população sul-mato-grossense. O CET tem papel fundamental no processo de transplantes, desde a doação, fila e até o procedimento final.

“No setor de transplantes, com o Hospital Adventista do Pênfigo habilitado, os nossos pacientes poderão realizar o transplante de fígado sem precisar se deslocar para outros centros transplantadores. Isso vai ajudar muitas pessoas que precisam realizar esse procedimento. Além disso, também poderemos utilizar os órgãos que as famílias doam, no caso o fígado, para pacientes no nosso Estado”.

O HAP deu início em 2021 ao processo de documentação e adequação da estrutura física a fim de cumprir todos os requisitos preconizados pelo Ministério da Saúde para realização de transplantes.

Em cerimônia realizada no dia 29 de setembro de 2023, foi formalizado o convênio com o HAP para instalar e habilitar o primeiro Centro de Transplante de Mato Grosso do Sul e, em abril passado, o Ministério da Saúde conferiu ao HAP a habilitação para ser a primeira instituição de saúde do Estado a realizar transplantes de fígado.

A expectativa é que sejam realizadas ao menos 69 cirurgias hepáticas por ano no referido nosocômio.

Diálogo aberto quanto a doação de órgãos

Um diálogo franco e aberto entre o doador e a sua família, para que manifeste de forma clara e objetiva, a sua vontade à doação. A coordenadora da CET/MS, Claire Miozzo, fala sobre a importância de manter essa conversa e que as pessoas entendam sobre a necessidade de se tornarem doadoras.

“As pessoas não conversam sobre a doação de órgãos e tecidos, quando morrem, cabe a família autorizar a doação. Durante a acolhida entrevistamos o familiar e damos o direito de a família decidir pela doação. Muitas vezes, quando dizem ‘não’, a maioria é porque desconhece a vontade de quem foi a óbito. Se isso for deixado claro em vida com a família, ela vai autorizar”, explica a coordenadora.

Assim, o serviço de acolhimento é feito por pessoas treinadas, que passam por capacitações da Central de Transplantes, a fim de a família entender todo o processo de morte encefálica e o direito de autorizar ou não, a de doação órgãos e tecidos.

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