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Campo Grande, quinta-feira, 04 de janeiro de 2024.
Graças à modernidade e especificamente à tecnologia do telefone celular que, na verdade eu às vezes também critico, nesta sexta-feira (15), por volta das 15h35, recebi uma chamada de vídeo de um grande amigo! Aliás, amigo de longo tempo: Sebastião Miranda da Silva, conhecido por Miradinha, que treinou os times do Centro Esportivo Nova Esperança (CENE) hoje desativa e também o Comercial e depois o Sete de Setembro, em Dourados. Memorável período!
Falar a respeito do jogador Mirandinha será redundância, afinal qual desportista raiz mesmo que desconhecer a brilhante história desse saudoso centroavante cujo brilho mostrado através do América de São José do Rio Preto, logo reluziu com os gols marcados e com isso, se tornou um dos mais famosos jogadores brasileiros tendo conquistado, além dos torcedores do Corinthians e depois o São Paulo, o troféu Bola de Prata, oferecido pela Revista Placar.
Como sempre sorridente, durante os aproximados cinco ou seis minutos que nos falamos, Miradinha não se esqueceu de perguntar pelos também “monstros” do futebol brasileiro os ex-colegas e agora amigos, Gonçalves, “Velho Gonça”, do Copeu, Edson do Carmo e do preparador físico Eliseu, sendo que os dois últimos estiveram com ele, durante o período do auge vivido pelo time do CENE que sob o seu comando, conquistou todos os campeonatos disputados, entre eles, um Centro-Oeste.
Inegável que para mim, foi uma surpresa banhada por emoções! Afinal, eu jamais esperava que, o jogador dos mais famosos do Brasil, que jogou ao lado do Rei Pelé, integrou a seleção brasileira, pudesse lembrar de mim, em uma nublada tarde de sexta-feira (15).
Confesso que a emoção foi muito forte e eu até brinquei com ele: “Cuidado po#$##a, assim você me mata do coração” e ele prontamente respondeu: “Meu amigo, nós não nos esquecemos das pessoas de quem gostamos”.
Durante os rápidos e passageiros minutos, recordamos dos bons tempos quando após os treinos do CENE, nos – ele, o Elizeu, às vezes o Edson do Carmo e eu – íamos degustar espetinho, em uma cantina localizada na Avenida Bandeirantes, quase esquina com a Salgado Filho. Claro que enquanto aguardávamos o convidativo prato, o que não podia faltar era uma “geladinha”, mas tudo devidamente e rigorosamente dentro do limite. Nada de extrapolar e saciar de forma desenfreada, a vontade de matar a sede!
Confesso que durante o tempo em que esteve no comando técnico do CENE e do Comercial, tivemos uma ótima convivência, mesmo porque eu sempre me limitei a falar e a escrever a respeito do trabalho realizado por ele à frente do comando técnico dos dois times. E que trabalho, digno dos mais altos elogios e não foi à toa as conquistas dos títulos estaduais.
Aliás, sobre Mirandinha, recentemente eu postei uma matéria do “Causos do Futebol”, em que citei o nome do mesmo.
O respeito e a confiança eram enormes que, até mesmos as críticas que eu escrevia sobre o rendimento, a mesma era recortada e pregada nos quartos dos jogadores e isso, sem nenhum constrangimento da parte criticada.
Confesso que, a grata surpresa me causou forte emoção e como ser humano e pelo fato de não ter mais visto um grande amigo, fui às lágrimas.
Essa surpresa é um dos ótimos momentos que o futebol nos proporciona e graças a ele, eu fiz não apenas as famosas “boas” mas sim as melhores, ótimas amizades no esporte bretão.
Abrigado Miradinha, pela lembrança da minha pessoa!
Abraço meu amigo e irmão, sucesso pra você, com muita paz e saúde!
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